Ana Priscila Alves ingressou em 2006 no curso de Bioengenharia da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), especializando-se no ramo de Engenharia Biomédica em 2008.

Tendo sido sempre apaixonada pela ligação de saberes, a Bioengenharia trouxe uma visão muito abrangente sobre áreas como a biologia, a eletrónica e a programação. Contudo com a multiplicidade de saberes vem a indecisão sobre o percurso a seguir.

Após terminar o curso em 2011, teve oportunidade de fazer um estágio IAESTE no Japão durante 2 meses, na Universidade de Hokkaido. No regresso a Portugal, e após alguma reticência inicial sobre a possibilidade de fazer investigação, integrou uma equipa de investigação do Instituto de Telecomunicações em Lisboa.

Desde essa altura, tem trabalhado com biosinais e faz parte da equipa que desenvolveu o BITalino, uma placa Do-It-Yourself que permite medir sinais do corpo humano. Neste projecto desenvolveu o software que acompanha o BITalino, permitindo a aquisição e visualização de sinais em tempo real.

Paralelamente, a sua equipa de investigação tem trabalhado com o sinal electrocardiográfico, nomeadamente no âmbito da biometria, onde o ECG pode ser usado para identificar pessoas. Em 2014 tornou-se co-fundadora da CardioID, uma start-up dedicada a explorar as potencialidades do ECG em segurança, lazer e saúde.