Eloy António Santos Cordeiro Rodrigues, licenciou-se em História, variante em Arqueologia, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e concluiu o Curso de Especialização em Ciências Documentais, opção de Biblioteca e Documentação, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
É presentemente Director dos Serviços de Documentação da Universidade do Minho. O foco do seu trabalho tem sido o desenvolvimento de bibliotecas digitais, a formação de bibliotecários e utilizadores de bibliotecas e a promoção do acesso livre à literatura científica (Open Access) através de repositórios institucionais. É autor de mais de três dezenas de artigos, livros e capítulos de livros sobre estas matérias.
Em 2003, liderou a criação do RepositoriUM - o repositório institucional da Universidade de Minho, chefiando esse serviço desde então. No final de 2004 contribuiu para a definição da política da Universidade de Minho de acesso livre à sua produção científica.
Dinamizou o Grupo de Trabalho sobre o Acesso Livre (Open Access) estabelecido pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas em 2007, e desde Julho de 2008 lidera, sendo o responsável científico e técnico, a equipa da Universidade do Minho que desenvolve o projecto Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (www.rcaap.pt).
Ao nível europeu, foi membro do grupo de trabalho sobre Open Access da EUA (European Universities Association) em representação do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, e coordena a participação da Universidade do Minho em vários projetos (NECOBELAC, OpenAIRE e OpenAIREplus, MEDOANET) financiados pelo 7º Programa Quadro da UE relacionados com os repositórios e o Open Access.
Preside ao Grupo de Trabalho sobre Interoperabilidade de Repositórios da Confederation of Open Access Repositories (COAR).
Nos últimos cinco anos, a convite de diversas universidades e outras organizações, realizou mais de três dezenas de palestras, seminários e outras acções de divulgação ou formação sobre o acesso livre ao conhecimento e os repositórios institucionais, na Europa (Portugal, Espanha, Reino Unido, República Checa, Alemanha, Itália e França), em Moçambique e no Brasil.