Resumo: Nesta palestra mostraremos o que há de comum entre a actividade de um nadador-salvador, a Lei da refracção da luz, devida de a Snell-Descartes, e o Frigidarium das ruínas romanas de Milreu.
Resumo: Na antiga Grécia, a faculdade da memória era celebrada na forma da deusa Mnemosyne (que está na origem da palavra mnemónica). As técnicas de memorização eram uma arte praticada por filósofos, professores de retórica e poetas. Temos escassas informações sobre essas técnicas que nos chegaram graças a algumas narrativas, testemunhos mas sobretudo a um tratado, "Ad Herennium", erradamente atribuído a Cícero. Estas artes da memória perdurararm na idade média e assumiram por vezes formas herméticas no Renascimento.
Mas, as artes mnemónicas poderão ser de algum auxílio nos dias de hoje, em que a tecnologia parece suprir todas as nossas necessidades gigantescas da memória? Poderá o estudo e a descoberta da Matemática beneficiarem de saberes antigos que prometiam ao homem a descoberta do seu lado divino?
Falaremos destes assuntos e de outros que nos venham à memória.
Resumo: A inteligência artificial dos dias de hoje baseia-se sobretudo num modelo matemático simples, as redes neuronais, e num processo iterativo de ajustar os parâmetros do modelo aos exemplos de treino.
Faremos uma breve descrição das redes neuronais e suas aplicações.
Resumo: Um bilhar, duas bolas, e um algoritmo do outro mundo permitem calcular o número Π com a precisão desejada. Nesta conferência iremos dissecar este surpreendente trabalho publicado em 2003 pelo matemático norte-americano Gregory Galperin.